sábado, 11 de fevereiro de 2017

ADOECER - CAUSA DOR E REDENÇÃO!!!



 
Para todos, um dia, a doença chega.
Não importa em que tempo ela se instale:
fará sofrer, exigirá cuidados, atrairá medos,
desassossegará o coração,
e ajudas serão sempre bem-vindas...

Como um fantasma traiçoeiro
espreitará aquele que começa a ter medo
e infiltrará a insegurança, a dor, a dúvida,
sobretudo de enfrentar sozinho
os difíceis dias de abater-se e de lutar.

Ela chega. Sorrateira, avisando-se por sinais breves,
mas chega. Instala-se. Assume o comando.
E o doente tenta enfrentar o medo. A dor.
Nem sempre consegue. Mas arrisca pedir ajuda
e abençoa - mesmo em silêncio - quem se oferece.

E, para todos homens, é bendito quem se dispõe a isso,
acolhendo o enfermo com a exata dimensão do pode fazer
do que pode disponibilizar, na luta inevitável contra a dor,
dando ao enfermo a certeza de uma mão amiga,
pronta para amparar o corpo que dói e o coração que se angustia...

DIA DOS ENFERMOS - Dia de reflexão e de decisão
para todos os cristãos de boa vontade,
para todos os gestos de amparo e de carinho,
para todos os homens e mulheres que, fatalmente,
um dia irão adoecer na vida e amarão a ajuda que vier a receber!

DIA MUNDIAL DOS ENFERMOS - 2017
 


sábado, 4 de fevereiro de 2017

UMA ARTISTA PLÁSTICA QUE PINTOU FERNANDO DE NORONHA



A pintora, desenhista, gravadora e escultora Guita Charifker morreu ontem. Recifense por nascimento e olindense de coração, foi levada a Fernando de Noronha em 1992, como participante da 2ª Visita Coletiva de Artistas ao Arquipélago, entre janeiro e março daquele ano, iniciativa do Governo de Pernambuco, que levou inúmeros artistas talentosos a descobrirem a beleza insular e criarem magníficas obras de Arte.

Guita Charifker encantou-se por Fernando de Noronha. As telas que fez retrataram a exuberante natureza fernandina com animais, árvores, frutos, rostos, corpos e o mar esplêndido que a tudo rodeava, como essa aquarela sobre papel, aqui reproduzida, batizada de ILHA DE FERNANDO DE NORONHA , que retrata o Morro Dois Irmãos, na beira da praia, cercado por pedras que parecem gente e animais servindo de guardiões daquele recanto. Com 57 X 77 cm, a obra faz parte de acervo da Companhia Editora de Pernambuco – CEPE, patrocinadora daquela iniciativa. E está também incluída no nosso livro FERNANDO DE NORONHA –CINCO SÉCULOS DE HISTÓRIA , no Capítulo 8, que retrata As Muitas Formas de Arte em Todos os Tempos, na ilha.

Aqui, nossa homenagem a Guita Charifker, essa artista múltipla e batalhadora, que nos deixou!