DUAS DATAS IMPORTANTES PARA NORONHA EM MAIO

Dois acontecimentos registrados em maio, no Calendário Cultural Noronhense, apresentam diferentes momentos desse tempo histórico de mais de cinco séculos, que hoje está registrado no “Programa de Restate Documental dobre Fernando de Noronha” que – por mais de quarenta anos – buscou esses registros e essas imagens por todos os lugares possíveis.

Essas duas ocorrências se deram: uma em 1737 (quando foram expulsos do arquipélago os franceses que haviam invadido esse pedaço de Brasil não continental) e o outro em 1961 (quando se deu o tombamento da Fortaleza dos Remédios pelos órgãos fiscalizadores dos monumentos históricos).

 

Distantes no tempo e na Cronologia Histórica, esses dois acontecimentos estão próximos do Calendário Cultural, porque os franceses invasores, que chegaram em 1734, foram expulsos dia 26 de maio de 1737 (três anos depois da invasão) e o tombamento da Fortaleza se deu em 27 de maio de 1961. 

26 e 27 de maio são, portanto, duas datas importantes nesse maio que está se terminando, que recordam lances históricos diferenciados mas igualmente marcantes para a grande historia do nosso Brasil insular. Ainda bem que hoje esse saber está fielmente registrado e documentado... 
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Foto 1 - Carta francesa de Philippe Bauche - 1738
Foto 2 - Fortaleza dos Remédios - na década de 1980

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MÃES VERDADEIRAS: ASSIM SÃO ELAS

 

Para elas, todas as homenagens parecem pequenas...

Para elas, nem sempre são os presentes físicos que interessam

mas o carinho presente no gesto de dar...

Assim são as MÃES:

dedicadas, incansáveis, disponíveis, servidoras,

carregando no coração esse compromisso de amor,

para que sua cria cresça na paz.

Assim são as MÃES:

sempre prontas para atender as necessidades do filho,

mesmo as que exijam muito para se tornarem concretas,

mas que espelham a certeza de um amor incondicional e puro.

Assim são as MÃES:

que, tendo um dia especial para receber louvores,

todos os dias são momentos de trocas, de partilha de afeto,

desde que o filho chega ao mundo.

Assim são as MÃES.

E ainda bem que elas são assim, mesmo que até disfarcem isso

quando o filho proclama o seu carinho antigo

e reafirma essa chama de ternura que o acompanha para além da vida!

E porque as MÃES são assim,

Deus as abençoa em cada novo amanhecer!

 (no DIA DAS MÃES, em 2016)

PATRIMÔNIO HISTÓRICO DE OLINDA PEDE SOCORRO...

Não é de hoje que os meios de comunicação registram a penúria dos monumentos dos Sítios Históricos de Olinda. Construções seculares não recebem melhorias nem mesmo daqueles que são responsáveis por eles, enquanto os espaços ocupados clamam por ações de salvaguarda. Intervenções e cautelas apontam sonhos grandiosos para que “sobrevivam“, apesar do descaso como foram e são tratados, por seus guardiões e (ir)responsáveis.

Agora, a mídia volta seus olhos mais uma vez para a Cidade Monumento Nacional, inscrita na lista dos lugares especiais da UNESCO, como Patrimônio Mundial. Os turistas, caminhando pelas ladeiras, ruas e becos da “mimosa flor da fildalguia olindense”, descobrem que ela não é mais a “formosa e sempre lembrada Villa d´Olinda“, porque seus guardiões (oficiais e particulares) esqueceram-se de fazer o  seu “dever de casa’ e ela foi se degradando... Pena!!!

Fácil cuidar dela não é. Nunca foi. Sem controle preservacionista - somente estimulado a partir do final da década de 1970 - Olinda só viria a ter instrumentos legais valiosos com o estabelecimento de programas de preservação, controle, fiscalização e intervenção quando seu rico acervo material e imaterial foi sendo descoberto, reconhecido, catalogado  e abrigado em programas de retomada histórica.

Quem sabe se nos dias atuais, quando as denúncias reaparecem com força, não se encontram novamente os caminhos de resolução e soerguimento da nossa primeira Capital pernambucana? Pensemos nisso. E continuemos a apontar os erros, numa “força-tarefa“ em favor da história” !   

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Fotos:
1. Convento de São Francisco  (1585) - o mais antigo convento franciscano do Brasil
2. Claustro do mesmo Convento
3. Igreja do Carmo de Olinda (1580) - o mais antigo templo carmelita das Américas

O PRIMEIRO ESTABELECIMENTO BANCÁRIO DE NORONHA

Dia 03 de maio de 1974 era inaugurada, em Fernando de Noronha, a  primeira agência bancária de Fernando de Noronha: o Banco Real, que funcionou inicialmente no térreo do Palácio São Miguel, local onde viria a ser instalado - mais tarde - o antigo Arquivo Histórico Noronhense.

Mais tarde, a agência foi transferida para o prédio onde havia funcionado o Grupo Escolar Manuel Borba, no centro da Vila dos Remédios, em frente ao Palácio São Miguel. Para isto, foi feita a adaptação das duas salas de aula e o espaço da Directoria para acomodar o banco pioneiro que chegava.

Hoje, esse espaço acolhe ainda aquele banco, atualmente denominado SANTANDER, que continua a prestar serviços aos que vivem ou viajam para o Arquipélago.