segunda-feira, 23 de novembro de 2015

HOJE É O DIA DA MINHA ALFORRIA...

Hoje é o dia da minha "alforria": cheguei ao fim da minha Quimioterapia... Deus seja louvado! 

Entre as formas de agradecer à misericórdia divina, que permitiu atravessar esse tempo tão difícil, está a SAUDAÇÃO À CASA-MÃE DO CARMELO, música que fiz para reverenciar a Virgem do Carmo, na sua igreja de Olinda, a mais antiga igreja carmelita das Américas. 
 
Na Missa das 11h, do dia de ontem - 22 se novembro de 2015 - na Igreja homenageada - em Olinda - o Coral do Carmo do Recife esteve presente e cantou, pela primeira vez, essa canção feita, com todo o meu amor, para a minha "Carminha", presente em Olinda desde 1580. O Maestro Josias Gouveia (regente do Coral do Carmo) me ajudou, escrevendo a partitura e ensaiando-a para ser cantada pelo Coro, lançando esse meu brado de amor e de carinho.
 
Aí está a a partitura e a letra inteira, nascida no meu coração, com todos os registros históricos tão importantes!
 
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SAUDAÇÃO À CASA-MÃE DO CARMELO
(Letra e música: Marieta Borges)
 
Casa-Mãe do Carmelo nas Américas
És, Senhora do Carmo, nossa Mãe...
Na colina de Olinda foste erguida
E o teu povo acorreu, com devoção...
 
Hoje o tempo que passou te fez eterna,
Restaurada para ser nosso louvor.
Cada dia acolhendo os teus devotos
Que te buscam, cheios de fervor!
 
Refrão:
 
Senhora do Carmo, cinco séculos em Olinda, altaneira,
Derrama tuas bênçãos sobre o povo desta Pátria brasileira! (bis)
 
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Sou grata a todos os que me incluíram nas suas orações e me permitiram chegar ao dia de hoje com uma vitória significativa! Aleluia!!!

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

DIANTE DA MORTE


                                                    
                                                      Nascer. Crescer. Amadurecer...
Construir uma vida alimentada pelo sonho.
Viver etapas enriquecedoras. Ser melhor a cada dia...
Ser aquele que procura fazer a diferença
e ajudar os outros a crescerem também...

Um dia – fatalmente – chega o tempo de ir embora...
Tudo o que foi vivido e experimentado fica, como uma marca,
nas lembranças dos que partilharam essas vivências,
embora uma saudade às vezes inconfessada,
paire sobre cada um desses que amamos: amigos, parentes, ídolos...

Por isso, um dia dedicado aos que partiram,
é um reconhecimento pelas vidas que se construíram perto de nós...
Um dia de saudade, de recordações dos momentos bons,
que talvez até se evidenciem em nossas lágrimas,
em nossos pensamentos, em nossas orações pelos que se foram.

Uma dia nós todos faremos a nossa grande e definitiva viagem...
Que façamos – na vida – aquilo que nos dê a tranquilidade
de saber-nos acolhidos, na Pátria celeste,
pelos merecimentos que viermos a ter
e por tudo o que semeamos de bom, pela vida afora!

(no Dia de Finados)