sábado, 16 de novembro de 2013

HOJE É O ANIVERSÁRIO DA DIOCESE DE OLINDA



Hoje, dia de 16 de novembro, é um dia especial para a ARQUDIOCESE DE OLINDA E RECIFE. É o seu aniversário de criação, em 1676, como “DIOCESE DE OLINDA”, sendo a 3ª diocese do Brasil, depois da Bahia e do Rio de Janeiro, pela Bula Papal "Ad sacram Beatri Petri". Como Diocese ela prmeneceria até 1910, quando viria a ser transformada em Arquidiocese de Olinda. E só em 1918, o Recife lhe seria anexado, passando a ser, até hoje, a Arquidiocese de Olinda e Recife.

No alto do principal morro dos chamados sítios históricos está sua Catedral: a Igreja da Sé, vista de longe pelos que se aproximam e de onde se avista a “linda situação para se construir uma Vila”. exclamação do encantamento do seu donatário e uma das justificativas para o nome OLINDA. É ela a principal igreja do Arcebispado. Sua história remonta ao século XVI, com a chegada do donatário Duarte Coelho. Um alvará-régio de 1534 - antes mesmo que ele aqui chegasse – colocava suas terras sob a pateção do Santíssimo Salvador do Mundo, titular da primeira paróquia a se fazer aqui. E assim se fez, numa construção primitiva em “taipa de mão e madeira”, a partir de 1540, transformando-sem em seguida, numa “formosa matriz com três naves, com muitas capelas ao redor”, em 1578.
 
Essa aniversariante tão especial - a DIOCESE DE Olinda - é a única do Brasil que tem duas titulações na sua identificação e duas cidades-irmãs nos seus domínios. Sua Catedral é aquela de Olinda (Igreja da Se) e sua có-catedral está no Recife, na Igreja de São Pedro dos Clérigos. E hoje ela completa 337 anos de criação, na  história eclesiástica de Pernambuco.

Valei-nos a todos, Santíssimo Salvador do Mundo, padroeiro da Arquidiocese e de Olinda, neste aniversário! Amém.



sexta-feira, 15 de novembro de 2013

FERNANDO DE NORONHA TAMBÉM ESTEVE NA FLIPORTO/PE.



O espaço: a ECOFLIPORTO. Sua proposta: reunir palestrantes e artistas com propostas ligadas à Ecologia. O local: a Biblioteca Pública de Olinda, criada Decreto Imperial em 1830 (quando Olinda era a capital de Pernambuco e restabelecida em 1992). A palestra: LENDAS QUE NASCERAM DAS ÁGUAS, mergulhando no universo imaterial do arquipélago de Fernando de Noronha. O complemento desse desenrolar histórico-cultural, de mergulho de patrimônio imaterial insular: o re-lançamento do livro: FERNANDO DE NORONHA – CINCO SÉCULOS DE HISTÓRIA.
 
Momentos especiais, ver o belo arquipélago brasileiro, finalmente, ser alçado ao merecimento de ser tema também deste festival literário que cresce mais e mais a cada ano, firmando-se no cenário nacional como evento que veio para ficar.

Ali, para um auditório interessado e quase que desinformado sobre o rico passado noronhense, foi possível identificar invencionices nascidas à luz da história e dos medos de gente segregada e mostrar a expressão de tantos artistas para dar cor e forma à essas lendas que atravessaram os tempos históricos da ilha brasileira.

Uma oportunidade rara de mostrar a “cara” desse lugar tão especial, decantado pelas suas belezas naturais nos dias atuais, que precisa – mais que nunca – apoderar-se de um saber que é hoje concretizado num livro que mostra o desenrolar da vida dos homens que por ali passaram ou viveram, exibindo ainda todos os variados aspectos de uma natureza excepcional, da arte brotando em poemas, em canções, em telas de grande beleza, em estudos fitoterápicos, etc, etc, etc.

Valeu, FLIPORTO / ECOFLIPORTO!

Que venham outras oportunidades assim!


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

II GUERRA MUNDIAL – UMA FONTE DE ESTUDOS PARA FERNANDO DE NORONHA



Pernambuco sediou – de 14 a 18 de outubro, o II SENAB II Seminário Nacional sobre a participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial. Uma semana de estudos, de descobertas, de admiração à dedicação de pesquisadores em busca de esclarecer e divulgar o tempo de guerra vivido, especificamente, no Recife e em Fernando de Noronha.

O Brasil sabe muito pouco sobre isso... Três anos de presença expedicionária no arquipélago, de montagem de um novo Sistema de Defesa, com trincheiras de observação, canhões posicionados estrategicamente, molhe de atracação de navios feito especialmente para domar a fúria do mar noronhense e permitir o desembarque de pessoas, equipamentos e gêneros alimentícios e tantas outras interferências, que viriam a modificar o espaço insular de forma drástica...
 
Palestras e Comunicações abordaram os diversos aspectos dessa presença militar brasileira obrigatória, além de dar informações sobre os três anos de convivência com americanos, numa base instalada ao logo do trecho entre a Baía Sueste e a Praia de Atalaia, da qual restam poucas lembranças visíveis, apesar da farta documentação iconográfica que redime essa falha que o tempo vivia a registrar. Visitas técnicas a pontos importantes da capital pernambucana e da ilha fermandina complementaram esse conhecimento tardio.

Militares-pesquisadores do Exército, especialistas da Marinha Mercante, da Aeronáutica, da UFPE, da ADEFN e tantos outros, ali foram banhados de um saber especial, apreciando imagens inimagináveis, fazendo justiça com um tempo reservado, em documentos e no saber proclamado, no evento em boa hora ocorrido.

É mais um conhecimento sobre Fernando de Noronha que chega diante de tantas lacunas existentes na grande História do Brasil, nessa “cortina-de-silêncio” da qual o arquipélago nordestino foi colocado.

Que venham outros e outros momentos assim!
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Imagens doadas por pracinhas.

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