quinta-feira, 23 de junho de 2011

PALAVRAS DO PROFETA




"Ensina teu filho a ousar,

mas tem bem presente que

audácia só é ensinada com a vida...



Audácia ensinada só com palavras

é Gigante com perna de pau..."



(Dom Helder Camara)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

QUE LINDA É A BASILICA "SACRÉ-COEUR", DE PARIS





A Basílica do Sagrado Coração ("Sacré-Coeur", em francês) é o símbolo de Montmartre, tradicional bairro de Paris, na França, erguida no ponto mais alto da capital francesa, avistado de muito lugares.



Revestida de mármore, é um encanto vê-la ao longe, com suas enormes escadarias e sua cúpula central tão característica. Para os que temem a subida difícil, em degraus que facilmente cansam as pernas, há um "trenzinho" ("funiculaire") que chega bem perto da entrada principal do templo, poupando energias e sendo uma atração a mais naquele ambiente de fé e de arte.



Sentados por todos os lados, gente de todas as idades contemplam Paris aos seus pés... Admiram os jardins que cercam o monumento soberbo, o borburinho do ir e vir constante desde a parte mais baixa, de comércio intenso até o ponto mais alto da Igreja...



Construída ao fundar-se a Revolução Francesa, provavelmente em homenagem aos tantos heróis anônimos que morreram pela sua Pátria, Sacré-Coeur está situada no agitado bairro de Montmartre, um dos preferidos dos artistas e dos boêmios. A tradição aponta aquele espaço como um lugar de santos e de mártires e por isso foi a colina escolhida para construir-se ali a bela Basílica dedicada ao Sagrado Coração, como pagamento de uma promessa. Um concurso escolheu o projeto do arquiteto Paul Abadie, que morreria pouco tempo depois de findar-se a construção, sem vir a conhecer o encantamento gerado pelo monumento nascido do seu sonho...



Ir à Sacré-Coeur, rezar rezar em espaços abençoados, povoados de Arte, merece uma Ação de Graças pelo privilégio de encontrar-se com Deus de uma forma tão soberba e definitiva!

domingo, 12 de junho de 2011

INESQUECÍVEL SANTIAGO DE COMPOSTELA...







Um lugar que atrai gente de todos os cantos do mundo, a maioria enfrentando a longa e dura caminhada entre países, para chegar a esse "campo de estrelas", origem do seu nome. Isso é SANTIAGO DE COMPOSTELA, a cidade mundialmente conhecida pela sua extraordinária catedral barroca, onde está sepultado o apóstolo São Tiago Maior, cujo corpo, segundo a tradição, foi localizado por um eremita num bosque dessa região, atraído por luzes noturnas que pareciam sinalizar o especial local.



Ali surgiria a cidade e, nela, o santuário que haveria de brilhar sob o ceu estrelado ("Campus Steellae"), batizado como a SANTIAGO DE COMPOSTELA das rotas peregrinas e das buscas não apenas por razões de fé cristá mas por todas as crenças que creditam ao lugar uma energia especial sob uma grande conjugação de forças da natureza.



E o que se vê é exatamente isso: peregrinos chegando cansados, empoeirados, esperançosos, carregando seus fardos de viajantes persistentes, que foram até o fim e, ao chegar, deitam-se, ajoelham-se, rolam no chão, sentam-se para descanso, com o rosto em festa pela conquista.



Na catedral, a emoção de subir por trás do altar e "abraçar" a imagem sobre o túmulo, numa reverência que somente a fé pode explicar. Depois, circular pela cidade-turismo que a tudo rodeia, preparando-se cada vez mais para acolher os que buscam chegar nela como um FIM de caminho ansiado, para curar os males do alma e do corpo.


Em frente a ela, "estátuas vivas" dão o toque original àquele espaço "do mundo". Esse, na foto - é brasileiro do Recife - e granha a vida como um "Santiago-humano", uma atração a mais, inesperada...




Emoções ainda muito vivas dessa procura que me levou à La Coruña, na Espanha, em busca da magia "santiaguina" que me chamava, como um apelo do coração, e que - de repente - virou verdade!


terça-feira, 7 de junho de 2011

QUE SAUDADE DO NAVIO FUNCHAL...


O ano era 1990. Experimentava-se ali uma nova forma de de chegar a Fernando de Noronha, navegando no navio Funchal, que vinha de Portugal, com tripulação predominantemente portuguesa, conduzida pelo comandante português Amadeu Albuquerque, para abrir a rota marinha que levaria tantos a percorrerem capitais do Nordeste e, em especial, a desembarcarem no Arquipélago, que já era um sonho dos brasileiros.

Foi a postagem das reminiscências de Laire José Giraud, no site Portogente, neste 07 de junho de 2011, que me animou a também lembrar aquele tempo bom, aquelas idas e vindas ao "paraíso", nesse navio tão aconchegante, que me atiçou a vontade de também falar sobre ele, recentemente avistado por mim no Porto de Lisboa, num passeio de barco que fiz no Rio Tejo.

De repente, diante dos meus olhos desacostumados, parado naquele porto por onde seguia o catamarã onde eu estava, eu vi o meu inesquecível "naviozinho" tão querido, precursor de todas as tentativas para consolidar um roteiro marítimo arriscado, que exigia um desembarque no mar aberto, depois de estar fundeado em frente a Fernando de Noronha, com o sofrido deslocamento em embarcações pequenas até o Porto de Santo Antônio, na Ilha, cheios de passageiros amedrontados mas ansiosos nas suas expectativas.

Olhando o Funchal ali parado, diante de mim, revivi um passado de vinte e um anos de acertos e erros, de tentativas arrojadas, muito mais positivas do que poderia ser esperando desse empreendimento, continuado por tantos outros navios que seguiram: Vasco da Gama, Princess Danae, Pacific, Blue Dream, Rembrandt, Ocean Dream, Orient Queen, Bleu de France... Pensei como aqueles roteiros iniciados em 1990, pelo Funchal, foram sendo consolidados e hoje são um sucesso de público e de recordações positivas.

E há ainda outras lembranças boas... Foi o Funchal que, em 1972, trouxe ao Brasil os restos mortais de Dom Pedro I, no "Sesquicentenário da Independência", aqui comemorada. Foi o Funchal que abriu novamente o mar brasileiro ao turismo, décadas depois, quando resolveu autorizar o aproveitamento de suas extensas costas marítimas... Com ele reinaugurava-se - de forma prazerosa - o lazer pelo oceano, o gosto pelo "glamour" em viagens de navio... Vê-lo em Portugal, à margem do Tejo, foi muito bom, apesar das lágrimas que teimavam em experiorizar a minha emoção!

Que saudade do navio Funchal!
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Foto 01 - O Funchal em frente ao Arquipélago de Fernando de Noronha
Foto 02 - O Funchal atracado no Porto de Natal. Desembarque de Denise Collucci, Marieta Borges e Pedro Lins)

domingo, 5 de junho de 2011

SANTO ANTONIO DE LISBOA - TÃO QUERIDO DOS BRASILEIROS!



Em todo o Brasil, as homenagens a Santo Antônio acontecem, desde o dia 1º de junho e até o dia 13, nas "trezenas" que o homenageiam, com o toque bem popular de um santo querido, venerado, a quem tantos recorrem nas suas tribulações.



Ele era um nobre, da família Bulhões, de Portugal, nascido em 1195 e batizado como "Fernando". Sua vocação sacerdotal o levou a tornar-se agostiano e estudar com esmero para ser padre. Mas aos 25 anos apaixonou-se pelo ideal franciscano e foi aí que resolveu viver: entre os "filhos de São Francisco", recebendo então o nome de ANTONIO.



Sua vida foi fascinante! Missionário na África, transferido para muitos lugares, foi próximo a Pádua/ na Itália, que viria a morrer, com apenas 36 anos. E é em Pádua que sua língua incorrupta é venerada, pelo bem que fez ao mundo nas palavras santas daquele frade tão amado...



O culto ao Santo Antonino da herança portuguesa espalhou-se pelo mundo e ganhou a preferência popular. Era a ele que o povo recorria quando perdia qualquer objeto... A ele as moças sonhadoras confiavam o seu desejo de casar-se... Por ele distribuia-se o "pão dos pobres", abençoado no dia de sua festa, para que nunca mais faltasse pão a quem o recebia... A ele atribuiam poderes para antecipar acontecimentos, nas populares "adivinhações" de junho... E tudo isso resistiu ao tempo, ao modismo, para continuar a ser uma verdade nascida no coração!



Recentemente, com muita emoção, rezei diante do quarto onde ele nasceu, na área histórica de Lisboa, em cima do qual ergueu-se a Igreja de Santo Antônio, bem próxima à Sé. Acabara de assistir à missa naquele templo e cumpria o ritual que todos querem repetir: descer ao lugar onde nascera Fernando, mais tarde transformado no nosso santinho querido, seja ele invocado como SANTO ANTONIO DE LISBOA ou SANTO ANTONIO DE PÁDUA.



Agora é o tempo do louvor a Santo Antônio! Repitamos, no silêncio do nosso coração, invocações eternizadas, em louvor a esse homem extraordinário, pela sua fé, sua coragem de abandonar-se aos planos de Deus, sua força que atravessou o tempo:



"Se milagres tu procuras,

pede logo a Santo Antônio.

Fogem dele a desventura,

o erro, os males e o demônio.



Torna manso o iroso mar;

das prisões quebra as correntes;

bens perdidos faz achar

e dá saúde aos doentes."

quarta-feira, 1 de junho de 2011

REZANDO PELA EUROPA...


De volta à terrinha...

Por mais de quinze dias perambulei pela linda Europa, experimentando a sonhada peregrinação por lugares abençoados, rezando com mais de oitenta fervorosos peregrinos, todos em busca do aprofundamente sua fé.
Foram emoções que se sucederam, a cada dia, com re-descobertas, visão com outros olhos, reflexões oportunas e partilhas inesperadas...

Foram encontros com milhares de pessoas igualmente sedentas de religiosidade, e também ansiosas por descobertas de espaços
imaginados, muito mais velhos que toda a nossa herança européia, guardada nos séculos que se passaram e prontos para emocionar corações brasileiros de quase todo o País, unidos ali por graça providencial.

Igreja de Sto. Antônio, Santuário de Fátima, Santuário do Bom Jesus de Braga, Santiago de Compostela, Lisieux, Medalha Milagrosa, Santuário de São Vicente de Paula, Sacre Coeur de Montmartre...

Quantas boas lembranças deixadas!


Agora retomo.

Falarei mais sobre essa experiência. Ela me fez muito bem! Aleluia!